sábado, 18 de fevereiro de 2012

AGORA SÓ SE FOR EMPALHADO...


Políticos, assessores, lobistas e todos que ganham dinheiro fácil com a política no Distrito Federal voltaram os olhos para a sessão ocorrida na última quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), que julgava a Lei da Ficha Limpa e a situação específica do ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Como era esperado, o incansável tetra governador do DF (essa expressão não faz alusão a idade, mas sim aos quatro mandados exercidos por Roriz) ficou inelegível até 2023. Atualmente com 75 anos, Roriz teria que segurar as pontas até completar 86 primaveras para tentar uma nova reeleição. Os opositores de língua mais afiada, em tom de brincadeira, disseram que a única opção é que Roriz seja empalhado.
Mesmo que de muitas formas negativas o nome de Roriz se mistura a política do DF. A equipe do Fala Sério DF homenageia o ex-governador com uma breve retrospectiva de sua vida publica. Depois de eleito vereador e deputado estadual nos idos de 1970 o patriarca da família Roriz se candidatou a deputado federal em 1978 por Goiás e venceu, assumindo no ano seguinte. Por incrível que pareça, Roriz foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Luziânia, em 1980
Roriz ficou aind amais famoso
 depois do episódio da novinha de ouro
Em todos os mandatos, Roriz sempre viveu à sombra de denúncias de corrupção nunca comprovadas materialmente e o ex-governador sempre se vangloriou de nunca ter sido julgado e condenado por nenhum tipo de crime. No entanto, em 2007, Roriz renunciou ao cargo de senador em 4 de julho daquele ano. Ao que parece foi o mandato mais rápido da história do Brasil.  Na época, de cima da tribuna do Senado, com a voz embargada e entrecortada por lágrimas, o então senador Joaquim Roriz se defendeu da acusação de ter recebido irregularmente uma quantia de R$ 300 mil, reafirmando que o dinheiro fora um empréstimo para o pagamento de uma novilha que seria usada para negócios de sua empresa de gado.
Dias antes, quando o Ministério Público deflagrou a Operação Aquarela e prendeu 20 figurões do governo local, como Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do Banco de Brasília, apareceu uma gravação na qual Joaquim Roriz combinava com Tarcísio sacar dinheiro do banco e rateá-lo no escritório de Nenén Constantino, o dono da empresa aérea Gol. De lá, sugeriu Tarcísio, “cada um sai com o seu”. Durante a ação, Tarcísio, que presidiu a organização durante os oito anos de governo de Roriz no DF ficou em maus leçóis, pois durante a sua prisão, a polícia encontrou relógios caros, dinheiro vivo e uma carta do lobista Maurício Sampaio Cavalcanti sobre cobrança de dívidas ao governador Roriz. Maurício era diretor da agência de propaganda do BRB, Jimenez & Associados. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios abriu denuncia contra Joaquim Roriz e mais cinco pessoas por improbidade administrativa. O Grupo foi acusado de utilizar o Banco de Brasília (BRB) para simular um transação bancária para repassar dinheiro a Roriz em 2007. O MPDFT pediu, ainda, que os investigados devolvam 223 milhões aos cofres públicos.

Esperar até 2023 será uma tarefa difícil para Roriz
Depois de tantos problemas com o episódio que ficou conhecido como a “novilha de ouro”, em abril de 2010, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal acatou a denúncia o Ministério Público Federal Roriz é acusado de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.  Em seguida, Roriz teve seu nome envolvido no Escândalo do Mensalão no Distrito Federal, deflagrado a partir da Operação Caixa de Pandora, em 27 de novembro de 2009. O noticiário político sustenta a versão de que Durval Barbosa, autor das gravações que incriminariam José Roberto Arruda e seu grupo político, fez as denúncias para beneficiar Roriz, com vistas à eleição para governador do Distrito Federal em 2010.
Segundo informações apuradas pelo blog, uma série de eventos ocorridos na época da deflagração da operação da Polícia Federal, surgiu a convicção no grupo de José Roberto Arruda de que o ex-governador Joaquim Roriz sabia da investigação conduzida pelos federais. O próprio Roriz chegou a afirmar que mudaria a história política da cidade. No entanto, menos de três anos depois, com a decisão do STF, Roriz terá que exercer sua influência política por meio de seus poucos aliados e de suas duas filhas que não possuem nem a metade de seu “magntismo político”

3 comentários:

  1. cade a reportagem que ia abalar brasilia da a entender que faz esse barulho todo ameaçando jogar noticia só pra barganhar kkkkkkkk é demais estamos aguardando a bomba kkkkkkk.

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  2. Esse blog não tem interesse de divulgar nada. Ameaça, negocia e ponto final, muda de assunto e sai de fininho, como se não soubesse de nada. FARINHA DO MESMO SACO. EU NÃO CONFIO MAIS E NÃO PASSO PRA FRENTE, POIS NÃO TEM CREDIBILIDADE. E a informação não é aprofundada. Só sabe de ouvir falar...

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  3. Pelo contrário! O blog está bem interessante, com matérias bem embasadas, principalmente as primeiras, sobre o esquema do lixo e sobre as extorsões cometidas pelos blogueiros! Continue assim Fala Sério! Estou acompanhando atentamente!

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