Faltando pouco tempo para a Procuradoria Gerald a República (PGR) concluir e apresentar a denúncia relacionada à investigação da Caixa de Pandora, muitos documentos começam a vazar e apontam para uma série de crimes praticados por personagens importantes no esquema que culminou com a queda do então governador José Roberto Arruda e toda sua base de governo. A equipe do Fala Sério DF recebeu uma grande quantidade de documentos que detalham toda a influência política e parte do poder paralelo exercido há anos pelo delator do esquema, o delegado aposentado Durval Barbosa.
Documento aponta a ação de Durval Barbosa para nomear parentes |
Em razão do denso material recebido pelo blog, a cada semana uma matéria será postada, sempre seguida de trechos retirados das investigações que estão em andamento na Justiça Federal. Como tema de abertura, o blog confirma todo tráfego de influência exercido pelo poderoso Durval, que sempre conseguiu nomear familiares e amigos para cargos importantes dentro da estrutura do GDF. O poder do ex-secretário de Relações Institucionais do governo Arruda era tão grande que conseguia até emplacar parentes de sua mulher em cargo públicos em estruturas governamentais de outras unidades da Federação. As investigações atuais apontam que Durval nunca deixou de ter voz ativa nos governos de Joaquim Roriz e Rogério Rosso.
As primeiras notícias da força de Durval Babosa para nomear parentes começaram ainda em 2003, com o que pode ser considerada uma aberração no que diz respeito à administração pública. E quem se deu bem foi o cunhado de Durval, Kleuber Melchior de Souza. De acordo com a publicação do Diário Oficial do Estado do Tocantins n 1.509, de 1° de setembro de 2003, o cunhado de Durval foi nomeado ao cargo efetivo de escrivão de polícia. Até então tudo de acordo com os ditames legais. Ocorre que, nos termos, da portaria n 967, de 03 de agosto de 2007, publicada no Diário Oficial n 24717, de 15 de agosto de 2007, a Secretaria da Administração do Governo de Tocantins lotou Kleuber Melchior de Souza, "integrante do quadro de pessoal efetivo da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal, à disposição do Governo do Estado de Tocantins". Ora, como seria possível um indivíduo nomeado em cargo público no Governo de Tocantins para o cargo de escrivão de polícia se tomar integrante do quadro efetivo da Secretaria de Segurança Pública do DF? Fato juridicamente impossível que privilegiou o cunhado de Durval Barbosa.
Já em 2010, o concunhado do delator do Mensalão do DEM, Zilfrank Antero de Araújo, foi beneficiado com a publicação do Decreto de 26 de Julho de 2010, publicado no Diário Oficial do DF n 143, de 27 de julho, página 31. Durval nomeou os parentes que quis para cargos dentro da Codeplan, onde exerceu a presidência e desviou milhões em contratos de informática. O concunhado de Durval foi nomeado para o cargo de Diretor de Gestão de Informações para um mandato de dois anos. Como e não bastasse, conforme decretos de 28 de abril de 2010, acostado à representação, foi nomeada Viviéule Melchior de Souza Antero, cunhada de Durval,cpara exercer o Cargo em Comissão, símbolo DFA -10, de Assessor da Chefia de Gabinete dacAdministração Regional do Guará, da Coordenadoria das Cidades, da Secretaria de Estado decGoverno do Distrito Federal. Não foi só isso. No referido decreto também foi nomeada a sogra de Durval Barbosa, Djalma Melchior de Souza, para exercer o Cargo em Comissão:Símbolo DFA-13, de Assessor do Gabinete da Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal.
Durval arrumou cargo ara toda a parentada da nova mulher |
A rede de parentes e amigos de Durval Barbosa estrategicamente colocados por ele dentro da estrutura do GDF não parou. Também foi nomeado o seu sobrinho de ex-funcionário da empresa Polítec Tecnologia da lnformação, Nilvan Soares Rodrigues, ao cargo em comissão de assessor de levantamentos de requisitos do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Vale a pena lembrar que a Politec sempre teve contratos milionários firmados com o GDF. Para finalizar, Durval Barbosa não poderia deixar seu sogro fora de uma “boquinha” na estrutura do governo. Então, Antônio Camboim de Souza foi nomeado conselheiro do Banco de Brasília (BRB) e depois passou para o conselho da Caesb.
Tá...mas e aí??? Vcs sabem disso tudo e não enviaram esse material as autoridades competentes? Fazem um blog (igual a tantos) e fica por isso mesmo? Fala sério!!!
ResponderExcluirQue mulher linda.... Cara de sorte heim...
ResponderExcluirCade a Polícia Federal para investigar o (enriquecimento ilícito deste ser, tbm das pessoas ligadas a ele (Kleuber Melchior de Souza >> cunhado *** que arremata vários imóveis em leilões??? Com qual dinheiro??? Dele?? Um simples investigador de Polícia)????
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